terça-feira, junho 25, 2002

 
A vida anda tão agitada que nem dá tempo de escrever aqui. E nessa agitação as palavras somem do pensamento para organizar em qualquer texto que seja.

Idéias se perdem por entre preocupações, obrigações, deveres e atenções.

Este tempinho aqui me enche de culpa por não estar fazendo algo por minha familia, mas as vezes este momento de reflexão vem como um desabafo, ou melhor, uma calmaria que alivia algumas tensões. E escrever aqui faz com eu tenha a sensação de que alguem que por acaso leia estas palavras, pense um pouco em mim, carente de atenção e carinho.

Lágrimas vem neste instante, mas devem ser contidas, talvez por puro egoismo ou mesmo soberba. Como ouvi hoje a frase "não seja orgulhosa!" Talvez seja orgulho mesmo, tenho orgulho de me dar sem nada receber, ser forte talvez não sendo, amar e nem saber se alguem nota. Mas viver é estar só, foi assim que aprendi, apesar de não aceitar.

Recebi por email este poema de Olavo Bilac, que bem retrata os sentimentos tão presentes neste meu momento.


- Quem o encanto dirá destas noites de estio?
- Corre de estrela em estrela um leve calafrio
- Há queixas doces no ar... Eu, recolhido e só,
- Ergo o sonho da terra, ergo a fronte do pó,
- Para purificar o coração manchado,
- Cheio de ódio, de fel, de angústia e de pecado...
- Que esquisita saudade! - Uma lembrança estranha
- De ter vivido já no alto de uma montanha,
- Tão alta que tocava o céu... Belo país,
- Onde, em perpétuo sonho, eu vivia feliz,
- Livre da ingratidão, livre da indiferença,
- No seio maternal da Ilusão e da Crença!
- Que inexorável mão, sem piedade, cativo,
- Estrelas, me encerrou no cárcere em que vivo?
- Louco, em vão, do profundo horror deste atascal,
- Bracejo, e penso em vão, para fugir do mal!
- Por que, para uma ignota e longínqua paragem,
- Astros, não me levais nesta eterna viagem?
- Ah! Quem pode saber de que outras vidas veio?
- Quantas vezes, fitando a Via-Láctea, creio
- Todo o mistério ver aberto ao meu olhar!
- Tremo... e cuido sentir dentro de mim pesar
- Uma alma alheia, uma alma em minha alma escondida
- -- O cadáver de alguém de quem carrego a vida...

quarta-feira, junho 12, 2002

 
Dia dos Namorados!
E eu tinha planejado mil coisas, e quando fiz minha opção, não vai rolar mesmo.

Parece que quando quero fazer alguma coisa relaxante, legal, longe desta loucura de vida, fechar os olhos para as preocupações, sempre algo acontece.

Aquele %@$@#$& mosquitinho da dengue tinha que picar a minha mãe. E pior a esclerose piorou.

Bem então hoje é esquecer que existe namorado e continura na labuta horrivel do dia a dia sem direito a folga e com só mais um probleminha mais.

Sinto coisas ruins no ar, pressentimentos............... espero estar errada, pelo menos desta vez!

This page is powered by Blogger. Isn't yours?